terça-feira, 6 de dezembro de 2011

TERROR BRAZUCA





Foi em 1947 que Henrique Foreis Domingues, o Almirante, um gigante do rádio brasileiro e pesquisador fundamental da nossa música, iniciou a série de programas radiofônicos de maior sucesso da história do rádio tupiniquim: Incrível ! Fantástico ! Extraordinário!

Durante onze anos - até 1958 - Almirante  pelas ondas da rádio Tupi, quase que hipnotizou milhões de brasileiros com relatos de casos sobrenaturais enviados por ouvintes do país inteiro, ou, como anunciava o comunicador, de casos verídicos de terror e assombração. Tinha de tudo - operação espiritual, morto cumprindo ameaça , milhar sinistra no jogo do bicho, violino do além, caminhão fantasma, entrevista fúnebre, fenômenos de levitação, agradecimento da noiva morta, urubu aziago e outras cositas estranhas.

O programa sempre começava com a voz do próprio Almirante anunciando o teor da história macabra. Era mais ou menos assim ...:

- Alguns espíritos podem aparecer para os vivos sob a forma de animais apavorantes. Mas isso não é regra, e a prova está no relato que segue...

- Alguns médicos continuam a exercer sua profissão...mesmo depois de mortos.

- Terão as aves misteriosas simpatias por certas pessoas, ou serão elas, às vezes, portadoras de mensagens divinas?

- O que você faria de alguém lhe pedisse carona na porta de um cemitério?

- Na capelinha abandonada, todas as velas estavam acesas e uma missa estava sendo rezada...

-Depois de fazer um pedido ao escoteiro, a moça de branco desapareceu, como que diluída no ar...

E toda a família escuta, impressionadíssima, a história aterrorizante que Almirante descreve.


Foram onze anos de programa no ar onde (conta a lenda)  foram registrados três casos de suicídios cometidos por ouvintes após as narrações fantasmagóricas. Crianças não dormiam mais no escuro; estudantes não iam sozinhos aos banheiros dos colégios com medo da morta de vestido branco; taxistas tinham receio de conduzir o passageiro que saltava no cemitério, pulava o muro e sumia entre as sepulturas. Foi em 1947 que Henrique Foreis Domingues, o Almirante, um gigante do rádio brasileiro e pesquisador fundamental da nossa música, iniciou a série de programas radiofônicos de maior sucesso da história do rádio tupiniquim: Incrível ! Fantástico ! Extraordinário!

Durante onze anos - até, portanto, 1958 - Almirante seduziu, pelas ondas da rádio Tupi, milhões de brasileiros com relatos de casos sobrenaturais enviados por ouvintes do país inteiro, ou, como anunciava o comunicador, de casos verídicos de terror e assombração. Tinha de tudo - operação espiritual, morto cumprindo ameaça , milhar sinistra no jogo do bicho, violino do além, caminhão fantasma, entrevista fúnebre, fenômenos de levitação, agradecimento da noiva morta, urubu aziago e o escambau.

O programa sempre começava com a voz de Almirante anunciando o teor da história macabra. Alguns relatos eram tão assombrosos que causavam crises histéricas em ouvintes mais impressionáveis. Imaginem a cena. A família está reunida em volta do rádio; é a hora do programa do Almirante. Após a vinheta, o comunicador anuncia a síntese da história que será contada. Dou exemplos:

- Alguns espíritos podem aparecer para os vivos sob a forma de animais apavorantes. Mas isso não é regra, e a prova está no relato que segue...

- Alguns médicos continuam a exercer sua profissão...mesmo depois de mortos.

- Terão as aves misteriosas simpatias por certas pessoas, ou serão elas, às vezes, portadoras de mensagens divinas?

- O que você faria de alguém lhe pedisse carona na porta de um cemitério?

- Na capelinha abandonada, todas as velas estavam acesas e uma missa estava sendo rezada...

-Depois de fazer um pedido ao escoteiro, a moça de branco desapareceu, como que diluída no ar...

E toda a família escuta, impressionadíssima, a história aterrorizante que Almirante descreve.


Procure o livro que a editora Francisco Alves lançou com as histórias de maior sucesso (Incrível! Fantástico! Extraordinário! Casos verídicos de terror e assombração) . É diversão garantida, sobretudo para quem conhece a voz cavernosa de Almirante e imagina as entonações que o mestre fazia para relatar os casos mais escabrosos. Só não é conveniente ler antes de dormir.

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